AOS
NAMORADOS ENAMORADOS...
Ainda que eu pareça
extemporânea a música de Carlinhos Brown que registra: A namorada, tem namorada, êtaaa! A namorada, tem namorada..., não me diz nada. Faço mais a linha Ivan Lins: Lembra de mim!
Dos beijos que escrevi...Nos muros de giz.
Pois é, mas lá no fundo...(epa,
não confundam) algo me lembra um Lusitano: Amo como ama o amor. Não conheço
nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que
te amo, se o que quero dizer-te é que te amo. Ah, Fernando Pessoa, com que propriedade
falaste de amor.
E o nosso poetinha, eterno e
etéreo pairando sobre nossas cabeças, com canções de amor, paixão e dor. Mas por
que rimar amor e dor? Não faz o meu estilo. Gosto de rimar amor com
esplendor, fulgor, ardor, pode até ser
estertor, por que vive-se por e de amor, morre-se por e de amor, então a
distância não é tão grande. Além do que
rima pode ser quebrada e mesmo assim continuar bela a amada, floridos os caminhos,
e mil emoções nos corações. Não gosto de cantar amor e dor, gosto sim de
amor por amor.
Dito isso, lá no céu dos
artistas cercado de boêmios, “malandros, mulheres de vida fácil...” Para quem?
E dos costumeiros personagens noturnos, Vinicius continua sua homenagem ao amor
e aos amantes, quem sabe dizendo: “ Quando a luz dos olhos meus... E a luz dos olhos teus... Resolvem se
encontrar...” Com certeza, um momento mágico de amor no ar.
E o nosso Tom, dando o tom de
sua paixão: “Dentro dos meus braços...Os abraços hão de ser milhões de
abraços... Apertados assim, colado assim, calado assim... Abraços e beijinhos,
e carinhos sem ter fim... Que é pra acabar com esse negócio de você viver sem
mim...”
Como omitir o amor nos versos de Neruda? Melhor dizê-los: “E
desde então, sou porque tu és...E desde então és ...sou e somos...E por amor
Serei...Serás Seremos... . E as frases? Um romantismo só: “Amo-te sem saber
como, nem quando, nem onde, amo-te simplesmente sem problemas nem orgulho:
amo-te assim porque não sei amar de outra maneira.”
Maravilhoso mundo do Amor.
Vibrante, pulsante, capaz de enxergar beleza onde não existe; ignorar sinais de
alarme, tocar adiante, insistentemente, mesmo quando o desamor se faz presente.
Um sentimento contagiante que afeta indistintamente, moços e velhos, pobres e
ricos, belos e feios, ninguém lhe é imune.
São
tantas e tamanhas as dimensões do amor que os cantantes se permitem o exercício
da transcendência, numa fantástica licença
poética. O que dizer de tanta beleza? “Prá você eu guardei...Um amor
infinito...Pra você procurei...O lugar mais bonito...Pra você eu sonhei...O meu
sonho de paz...Pra você me guardei...Demais, demais...Ah, se eu fosse você...Eu
voltava pra mim."
E O AMOR NO MEU SUBLIME TORRÃO, NA VERSÃO DE LUIZ RAMALHO, CANTADO POR AMELINHA:
FOI
DEUS QUEM FEZ VOCÊ
Foi
Deus quem fez você, o rancho
Das
estrelas, fez também o seresteiro
Para
conversar com elas, fez a lua
Que
prateia a minha Estrada de
Sorrisos,
e a serpente que Expulsou
Mais
de um milhão do paraíso,
Foi
Deus
Foi
Deus quem fez você, foi Deus quem fez
O
amor fez nascer a eternidade
Num
momento de carinho, fez até
O
anonimato dos afetos escondidos,
E
a saudade dos amores que já
Foram
destruídos, foi Deus
Foi
Deus quem fez o vento que
Sopra
os teus cabelos, foi Deus que
Fez
o orvalho, que molha teu
Olhar,
teu olhar, foi Deus que fez
A
noite, e o violão prá gente
Foi
Deus que fez a gente, somente
Para
amar, Só para Amar, Só para
Amar,
Só para amar...
O AMOR SEGUNDO J. PIMENTEL
SÓ NÓS DOIS É QUE SABEMOS
Só
nós dois é que sabemos
Quanto
nos queremos bem
Só
nós dois é que sabemos
Só
nós dois e mais ninguém
Só
nós dois avaliamos
Este
amor forte e profundo
Quando
o amor acontece
Não
pede licença ao mundo
Anda,
abraça-me...beija-me
Encosta
o teu peito ao meu
Esquece
que vais na rua
Vem
ser minha e eu serei teu
Que
falem não nos interessa
O
nosso mundo começa
Cá
dentro da nossa porta
Só
nós dois compreendemos
O
calor dos nossos beijos
Só
nós dois é que sofremos
A
tortura dos desejos
Vamos
viver o presente
Tal
qual a vida nós dá
O
que reserva o futuro
Só
Deus sabe o que será
Anda,
abraça-me...beija-me
FINALMENTE,
NÃO PODEMOS ESQUECÊ-LA: ÉDITH PIAF
HINO
AO AMOR
Se
o azul do céu escurecer
E
a alegria na terra fenecer
Não
importa, querido
Viverei
do nosso amor!
Se
tu és o sol dos dias meus,
Se
os meus beijos sempre foram teus,
Não
importa, querido,
O
amargor das dores desta vida!
Um
punhado de estrelas
No
infinito irei buscar
E
a teus pés esparramar,
Não
importa os amigos
Risos,
crenças e castigos,
Quero
apenas te adorar!
Se
o destino então nos separar
Se
distante a morte te encontrar,
Não
importa, querido,
Porque
eu morrerei também!
Um
punhado de estrelas
No
infinito irei buscar
E
a teus pés esparramar!
Não
importa os amigos
Risos,
crenças e castigos,
Quero
apenas te adorar!
Quando,
enfim, a vida terminar
E
do sonho nada mais restar,
Num
milagre supremo
DEUS
fará no céu te encontrar!
BOA NOITE, BONS SONHOS E SINTAM-SE PERFUMADOS, ABRAÇADOS E AMADOS!
Um comentário:
Maravilhosos escritos agrupados do amor sem fim e sem fronteiras.
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