Quem sou eu? O que faço

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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Quem sou? O que faço. Sou Maria de Lourdes, tenho, agora, 62 anos, esposa, mãe e avó, formação jurídica, com pós graduação em Direitos Humanos e Direito Processual Civil, além de um curso não concluído de Filosofia. Conheci os clássicos muito cedo, pois não tinha permissão para brincar na rua. Nosso universo – meu e de meus irmãos – era invadido, diariamente, por mestres da literatura universal, por nossos grandes autores, por contistas da literatura infanto-juvenil, revistas de informação como Seleções e/ou os populares gibis. Todos válidos para alimentar nossa sede de conhecimento. Gosto de conversar, ler, trabalhar, ouvir música, dançar. Adoro rir, ter amigos e amar. No trabalho me realizo à medida que consigo estabelecer a verdade, desconstruir a mentira, fazer valer direitos quando a injustiça parece ser a regra. Tenho a pretensão de informar, conversar, brincar com as palavras e os fatos que possam ser descritos ou comentados sob uma visão diferente. Venham comigo, embarquem nessa viagem que promete ser, a um só tempo, séria e divertida; suave e densa; clássica e atual. Somente me acompanhando você poderá exercer seu direito à críticas. Conto com sua atenção.
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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

POSSE DE BARACK OBAMA


O Filho do Estudante Estrangeiro.



Retorna oficialmente à casa Branca o Democrata BARACK HUSSEIN OBAMA II - popularmente Barack Obama, 44º Presidente dos Estados Unidos. Assume após ter feito o juramento oficial no Domingo, no salão azul da residência presidencial, fazendo o seu juramento colocando a mão esquerda sobre a Bíblia do casal e sob o olhar aguçado de sua mulher Michelle, suas filhas Malia e Sasha, na presença do juiz da Suprema Corte, John Roberts e, um seleto grupo de autoridades.



Hoje, 21 de Janeiro, dia em que os americanos reverenciam e homenageiam o líder Martin Luther King Jr., Obama foi empossado publicamente, na capital Washington,  frente ao Capitólio,  com a presença  aproximada de 800 mil pessoas. Contando com o comparecimento efetivo e o apoio de aliados do porte dos ex-Presidentes Bill Clinton e sua mulher Hillary, atual secretária de Estado e Jimmy Carter. A cerimônia de posse,  não apresentou a pompa e circunstância da primeira - o primeiro negro eleito presidente, a proposta renovadora e revolucionária, a dúvida sobre a influência de sua origem entre outras. O juramento público foi feito sob duas Bíblias, uma pertencente ao homenageado do dia, Martin Luther King Jr. e outra que pertenceu ao ex Presidente Abraham Lincoln, ícones do povo americano.


Compareceram ao ato, não só a direção dos Democratas, ex–Presidentes, políticos, membros do partido rival o Republicano, personagens importantíssimas da atualidade, artistas, entre esses Katy Perry e John Mayer, Beyoncé e Kelly Clarkson, Eva Langoria e outros.  O vice- presidente, Joe Biden, de setenta anos,  que  solenemente, ante a Juíza Sônia Sotomayor, da Suprema Corte, jurou fidelidade à Constituição, sendo aplaudido de pé pelo Presidente já empossado.


Barack Obama, considerado por muitos o mais desafiado Presidente Norte Americano, inicia seu segundo mandato com problemas externos e internos dignos de uma ininterrupta maratona na busca de soluções, nem sempre possíveis. São imensuráveis os problemas que se avolumam á espera do novo Governo. O abismo fiscal, o déficit no orçamente e a crise econômica que se abate sobre os Estados Unidos; a visão peculiar em relação a saúde e as minorias, inclusive no aspecto do exercício da sexualidade sem comprometimento do exercício da cidadania; a confusa interpretação de grande parte dos americanos em relação à aquisição de armas;  a problemática da imigração e o apoio recebido dos imigrantes; a questão ambiental; as divergência no terreno dos Direitos Humanos e, inclusive,  a atual política energética.  


No terreno internacional, os conflitos com a intervenção militar Americana despontam como um sério gargalo e que exigirá do Presidente saídas inteligentes, que preservem o poder dos Estados Unidos e, ao mesmo tempo, possam sofrer diminuição no contingente humano e no aspecto financeiro; ainda, manter a estrutura fundamental da Nação Americana numa realidade desgastada e que não beneficia os países desenvolvidos de modo a  sustentar as chamadas despesas públicas no patamar atual; a redução das políticas de ajuda a povos em desenvolvimento; a falta de estabilidade no Oriente Médio; as  complexas relações com a Rússia e a China, além da inamistosa situação com o Irã, entre outros. 


Muito se falou e esperou de Obama no sentido de que esse pudesse não só sonhar, mas, e efetivamente, mudar a história do americano pobre, do  estrangeiro e de seus descendentes, bem como preservar a nação como a mais poderosa de todos os tempos. Em seu discurso de posse, o Presidente reeleito ,  apela e provoca o orgulho americano: Essa geração de americanos vem sendo testada por crises que têm exigido nossas decisões e provado nossa resiliência..." . "Nós sempre compreendemos que, quando os tempos mudam, também nós precisamos fazê-lo. (..) Mais do que nunca, precisamos fazer essas coisas como nação e como um povo. (...) Nós somos feitos para este momento. 

Também, 


"Os Estados Unidos seguirão sendo a âncora de fortes alianças em todos os cantos do planeta, e nós renovaremos essas instituições para ampliar nossa capacidade para lidar com crises no exterior, pois ninguém tem maior parcela em um mundo justo que sua mais poderosa nação", disse o presidente reeleito. 

"O que nos torna excepcionais - o que nos torna americanos - é a devoção a uma ideia, articulada na declaração feita há mais de dois século: 'Nós tomamos estas verdades como auto-evidentes, que todos os homens são criados iguais, que eles são empossados por seu Criador com certos direitos inalienáveis, entre os quais estão a Vida, a Liberdade, e a busca por Liberdade.'" (Jornal do Brasil 21/01/2013).

Para o Brasil a recondução de Obama a presidência dos Estados Unidos, indica a manutenção das relação inter-países respingando sobre o comércio, a indústria, setores da sociedade civil, cidadãos, turismo, intercâmbio cultural, nada de novo, nada de muito promissor ou revolucionário. 



Enfim reeleito e empossado, após uma campanha nervosa e por vezes agressiva, onde esteve, em algumas pesquisas, empatado com seu rival Mitt Romney, candidato Republicano, Obama apesar de se mostrar com uma popularidade abaixo da inicial - demonstrada na campanha anterior - foi, conforme divulgado  pela BBC, em pesquisa anterior à votação, como "melhor liderança por 20 de 21 países pesquisados, incluindo o Brasil". (g1.globo.com/mundo).


Pois é, mais quatro anos para um jovem arrojado, sonhador que se tornou o primeiro presidente negro eleito  nos Estados Unidos. Confirma, com isso o slogan :"Yes We Can" ("Sim Nós Podemos"). Boa Sorte a Obama, que ele consiga, realmente, cumprir suas metas como governante, protegendo, efetivamente, "o progresso conquistado".