Quem sou eu? O que faço

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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Quem sou? O que faço. Sou Maria de Lourdes, tenho, agora, 62 anos, esposa, mãe e avó, formação jurídica, com pós graduação em Direitos Humanos e Direito Processual Civil, além de um curso não concluído de Filosofia. Conheci os clássicos muito cedo, pois não tinha permissão para brincar na rua. Nosso universo – meu e de meus irmãos – era invadido, diariamente, por mestres da literatura universal, por nossos grandes autores, por contistas da literatura infanto-juvenil, revistas de informação como Seleções e/ou os populares gibis. Todos válidos para alimentar nossa sede de conhecimento. Gosto de conversar, ler, trabalhar, ouvir música, dançar. Adoro rir, ter amigos e amar. No trabalho me realizo à medida que consigo estabelecer a verdade, desconstruir a mentira, fazer valer direitos quando a injustiça parece ser a regra. Tenho a pretensão de informar, conversar, brincar com as palavras e os fatos que possam ser descritos ou comentados sob uma visão diferente. Venham comigo, embarquem nessa viagem que promete ser, a um só tempo, séria e divertida; suave e densa; clássica e atual. Somente me acompanhando você poderá exercer seu direito à críticas. Conto com sua atenção.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

A HORA E A VEZ

DA COMISSÃO  DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA



DIAS DIFÍCEIS, o cinismo espalhado no ar parece fazer transbordar o rio de lamas que corria nos subterrâneos da Administração Pública desse País.  A desesperança insiste em minar possibilidades. Nesse Estado de Direito foi escrito um roteiro escabroso nunca dantes imaginado, sequer por profissionais da ilusão.
Crédito Imagem:newtonsilva.blogspot.com


O cinema catástrofe, gênero amplamente explorado com recordes de bilheterias, foi transformado em estórias para “boi dormir” diante da tragédia da sociedade brasileira. Procurei, pesquisei, associei fatos e desmandos, mas não encontrei nada que se assemelhasse a nossa derrocada. Cred. Imagem:blogdosakamoto.


Incrível. Absurdamente inimaginável que num mesmo cenário de Poder e Arrogância, coubessem um ex-torneiro mecânico que chegou a Presidência do País e o sucateou; uma ex-guerrilheira que chegou ao mais alto cargo do Executivo Federal e metralhou a mais importante empresa estatal; um pseudo-Constitucionalista que ocupando a cadeira Presidencial rasgou a Constituição jogando a Democracia na lixeira da corrupção.
Cred.Imag:grupobombando.wordpress.com


Pois é. Quem em sã consciência vai acreditar em uma Nação desgovernada, acéfala e as cegas? Alguns Parlamentares que sufragados em seus Estados como Representantes escolhidos pelo povo, foram submetidos a  assédio, ameaçados, tiveram suas convicções postas a preço e, não tendo cedido, viram-se, vergonhosamente alijados num processo grotesco onde “os fins justificavam os meios”. Cred. Imag.:emtempo.com.br


Não há sustos, só uma dura realidade. Em oposição aos defenestrados da Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados, uma gama de Excelências vitimadas pela cegueira intelectual, não ouviram e não viram nada, mas em compensação falaram, gritaram, insultaram e, sobretudo votaram conforme suas inconsciências.
Cred. Imag.:PicMup.US


Ah, se sofressem de uma cegueira física seria mais fácil curá-los. Poderiam, com o financiamento de seus régios ganhos, submeterem-se a pericia de Dr. Antônio Travassos, em Coimbra, cujo bisturi vem distribuindo verdadeiros milagres e quem sabe enxergar onde depositaram sua credibilidade e em que estão apostando. 
Cred.Imag.:Pinterest.


Como justificar que o Mandatário de uma Nação Soberana envergonhe os nacionais, humilhando-os diante da comunidade internacional? Como entender a troca obscena de votos por liberação de receitas e/ou cargos públicos? Quando na História o exercício da Presidência da República tornou isento de ética, honra e probidade Administrativa o seu titular? 
Cred. Imag.:altamiroborges.blogspot.com


A História registrará e, certamente com embaraço, que o Presidente da República Federativa do Brasil, no ano de 2017, pressionou Parlamentares, barganhou cargos e liberação de receitas, recebeu publicamente corruptos e condenados pela Justiça para e assim contar com votos, apoio e tudo que pudesse ajudá-lo a manter-se à frente dos destinos da Nação.
Cred.Imag.:acervo.oglobo.globo.com




Igualmente a História contará que a mais importante Comissão Parlamentar da Câmara dos Deputados – Comissão de Constituição e Justiça – rejeitou por 40 votos contra 25 e 1 abstenção - do Dep. Rodrigo Pacheco-,  o Parecer do Relator Sérgio Zveiter, do PMDB do Rio de Janeiro, favorável a autorização para que a denúncia contra Michel Temer fosse encaminhada ao Supremo Tribunal Federal para o devido processo.

Cred. Imag.:blogdoeliomar.blogspot.com

Com uma certa estranheza, por ser tradicional a morosidade nos trâmites daquela Casa Legislativa, foi nomeado um novo Relator para elaboração de um Parecer contrário ao recusado.  O salvador da Pátria de Michel Temer atende pelo nome de Paulo Abi-ackel e cumpriu seu papel conforme o script; leu seu Parecer (tirado da cartola), crivou de críticas a denúncia de Janot, tendo a sua peça submetida a imediata votação, conseguiu a aprovação por um placar de  41 votos contra 24, o que determinou a sua  votação em Plenário. Um voto foi coptado ou, talvez, capturado. Cred. Imag.:blogdoamarildo.charge.caricatura


Ando meio desmemoriada. Os 40 votos da primeira votação sugerem uma historinha, mas não consigo lembrar qual. Os confetes e o grito de alegria do Deputado Waldir Costa (SD/ PA), “Fica Temer” trazem à minha memória uma música, não sei bem de onde e que repete: “ ai que mentira que lorota boa, que mentira que lorota boa”.
Cred.Imag.:evivaafarofa.blogspot.com

O impasse já é conhecido do povo brasileiro: “Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come”. Sugestão: dar uma de Eduardo Cunha, sentar e receber, digo, pagar pra ver. Afinal são tantos os supostamente habilitados para benesses que podem surgir desavenças e ciumeiras. Mas, com certeza Maluf dirá: Eu nego. 
Cred. Imag.:humorpolítico.com.br

terça-feira, 4 de julho de 2017

O CAPETA USA TERNO E BOTOX

RENUNCIA A SATANÁS?


Contrariando as tradicionais imagens com cascos, chifres, rabo e pelos, aqui o Diabo é vaidoso e loquaz. Não veste Prada, mas usa ternos feitos sob encomenda. É preenchido com botox e, por vezes, seu rosto parece estar desmanchando-se, revelando sua verdadeira face, avivando na memória o genial Oscar Wilde e seu  célebre  Retrato de Dorian Gray. Cred.Imagem:tonypoeta pensamentosblogger.


Frequentador das altas rodas gesticula abundantemente, cheira a colônia alemã, é notívago, prolixo e se compraz em ouvir o som de sua voz. Acredita cegamente no poder que detém tornando-se, em seu desserviço, relaxado e imoral. Com incontáveis seguidores, cataloga-os de acordo com o seu grau de atuação e resposta. As legiões do mal crescem diuturnamente.

É Inteligente, acrescentando ao seu aporte pessoal a mais perigosa característica que se possa creditar ao inimigo. Esnobe, busca desqualificar, sistematicamente, os que a ele se opõem. Contraditório, ignora diante de todos o que é público e notório. Descarta o que é veiculado nas mídias, seja nacional e/ou internacional. Para ele tudo não passa de balelas, invencionices.

As favas a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, essa última com extensa lista de ressalvas a depender de qual será a atividade, quem ou quais os elementos de produção de riqueza envolvidos e, de como será, efetivamente, direcionada a ação? Ou seja: quais os destinatários das vantagens e do patrimônio resultante da seletividade?

Pouco importa à criatura, por serem destituídas de serventia ao status quo, peculiaridades humanas Filosóficas, Sociais, Políticas, Éticas ou Morais. Decência, Honestidade, Fidelidade, Justiça, Democracia, Direito, Constituição, Solidariedade... para não citar tantas outras, afinal para que servem?

O que convém ao ente é ter aliados advindos, potencialmente das altas camadas sociais. Importantes figuras do mundo político, econômico, financeiro, com visibilidade social. Recebidos na calada da noite, se esgueiram nas sombras sem quaisquer registros. Se recepcionados durante o dia, as escâncaras e sem nenhum pudor, ostentam cargos que dão aparente legitimidade aos rapapés e confabulações.

Hoje, entre nós, é “normal” que o Mandatário de um Estado de Direito, troque assertivas acerca de corrupção ativa e passiva, ache natural o assunto, incentive sua continuidade, busque assegurar a manutenção do silêncio que lhe interessa. Não sou eu que o digo. É a voz que se ouve numa gravação submetida à técnica de peritos qualificados e credenciados, segundo a especificidade de suas funções.

Também é "normal" que um Ministro da mais alta Corte desse mesmo país, encontre-se, reservadamente, á noite, com o Mandatário suspeito de corrupção. Claro, fora da agenda oficial, para supostamente discutir nada mais nada menos que “Reforma Política”. Também é irrelevante que o Ministro integre a Corte que poderá julgar sua Excelência. Relax total, nenhum deles se preocupa com mais nada.
 
Certamente para suas Excelências é tão "simples, pequena e desprezível a temática" – Reforma Política –   que interessa a apenas quatro autoridades convidadas para a conversa noturna e soturna. Suponho como cidadã interessada, que o “franco e transparente diálogo” deve ter tratado sobre a necessidade de reformas que modifiquem o curso político no Brasil.

Ratifica também a “normalidade” que o encontro e a “diligente discussão” - leia-se, o assunto que determinou o jantar a quatro - tenha ocorrido às vésperas da indicação do substituto do Procurador Geral da República. Defensor da Lei por disposição Constitucional. Que coisa feia, sem graça, sem charme, pessoas insistindo que algo de mau possa ter ocorrido em tão inocente reunião!

Normalíssimo que existam 21 (vinte e um) pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer e que o Presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia, não disponha de tempo para apreciar nenhum.

Coitado de sua Excelência, estava muito ocupado nesses últimos dias. Imaginava, o dinâmico Deputado, como seria o tratamento dado a uma possível denúncia do Procurador Geral, contra o Presidente da Republica. Danadinho. Conseguiu um recorde absoluto.

Na manhã do dia 29 de junho, quinta feira, a Denúncia de Janot foi protocolada na Câmara. A tarde, das 14:00 as 15:30 horas se deu início e foi concluída a leitura integral de mais de 60 (sessenta páginas) que compõem a peça. Nessa mesma quinta feira, antes que se completassem 24:00 horas do recebimento na casa legislativa, o Presidente Temer foi oficialmente notificado da Denúncia... aff. Cansei. Aleluia.

Fala-se da pressa para minimizar o desgaste do Presidente Temer. Uau! Sequer Michael Schumacher,  conseguiria superar a celeridade demonstrada. Que lógica medonha impõe tanta vergonha a uma Nação? Eduardo Cunha, Funaro e tantos outros devem estar se perguntando: onde foi que eu errei? Esconder ou Escrachar? Eis a nova questão

Agora, angustiada, assisto a macabras previsões. Os noticiários alertam que a negativa para processar o Presidente são "favas contadas". A mais simplória das defesas: falta indícios. Chego a ter medo de estar insana. Nunca vi tantas evidências, indícios e provas. ando até me questionando. Seria a mala carregada por Rodrigo Rocha Loures a maleta de Mandrake?

O Palácio da Alvorada hoje fervilhou a semelhança do último baile do Brasil Império, o famoso Baile da Ilha Fiscal.  Vinte e tantas audiências oficiais. Tentativa de inclusão de Paulo Maluf - eu nego - e, Waldemar Costa Neto que, inicialmente não constavam da agenda e,  para completar as Excelências o Ministro Gilmar Mendes. Será que Lobão e Sarney estão indispostos? Estranhei as ausências.


Dizem que no baile da Ilha Fiscal D. Pedro II, quase caiu e foi amparado por dois jornalistas. Refeito afirmou: " O monarca escorregou, mas a monarquia não caiu". Comparando, o segundo Presidente desse período executivo poderá até cair, mas a Republica continuará de pé. Acredito.

Voltando a realidade, malas; milhões devolvido; delações que se ratificam e se completam; íntimos transformados em ladrões; memória seletiva derrubada documental e publicamente. O que falta? Atas dos encontros furtivos? Recibos de “Pensões milionárias e vitalícias”? Flores com cartõezinhos de agradecimento? Mais fácil será levar de volta à pia batismal alguns denunciados e repetir a famosa frase: Renuncia a Satanás? E rezar muito para uma resposta afirmativa.

E pensar que antigamente algemas e similares eram tão destituídas de Glamour que era, praticamente impossível alguém querer furar a fila para recebê-las. Coisas de nossa atualidade. Não sei porquê,  lembrei-me de bordões televisivos que diziam: “cala a boca Batista” e “vai para casa Padilha”.  Bons tempos aqueles, Batista e Padilha eram sacos de pancada do povo. Hoje o povo foi transformado em saco de pancada de Padilhas, Batistas, Temer, Maias e tantos outros.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

ATÉ A METEREOLOGIA CONSPIROU



O  MAIS  DEMOCRÁTICO  DOS  EVENTOS 
 

O que nos diz a morte do Ministro Teori  Zavascki? Qual o impacto que esse acontecimento acarreta para a nação brasileira? Como dimensionar o fato frente aos integrantes do Poder Judiciário em geral e, especificamente, junto à Suprema Corte? Qual a dimensão da perda do Relator da Operação Lava Jato às vésperas de homologar a Delação premiada de 77 ex-executivos da Odebrecht?  Qual a real repercussão da sua morte no meio político?
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As interrogações se sucedem e avolumam numa desmesurada avalanche de questionamentos. Não há como ver o "desastre" que abateu o Ministro do Supremo e mais quatro pessoas, sob a ótica de um acontecimento trivial. Embora, em nosso País, cada vez mais, o bizarro tome ares de normalidade.
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Mais uma vez, o Brasil vê-se órfão de integridade, decência, ética, compromisso e responsabilidade. Um cidadão consciente. Um Ministro respeitado e reverenciado  por seus pares, mereceu da Presidente da Suprema Corte um pronunciamento emocionado segundo o qual “a consternação tomou conta da Corte nesta quinta” e, prosseguindo: Teori era “um dos mais brilhantes juízes que ajudaram a construir a história deste tribunal e do país”. 
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Um a um os Ministros da Magna Corte externam seu pesar e reconhecimento ao colega. O Poder Judiciário parece em transe. Membros do Superior Tribunal de Justiça, de Tribunais Pátrios, Juízes, Ministério Publico e Cidadãos que militam em busca da verdadeira Justiça fazem reflexões e divagam...
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O meio político, a julgar pelo número de parlamentares denunciados na Delação Premiada dos 77 (Setenta e sete) ex-executivos da Odebrecht, respira aliviado com o tardio e inusitado presente de Ano Novo: TEMPO EXTRA. Obtido em virtude da morte do diligente Relator da Operação Lava Jato. Mas, não é só isso, o fato leva instantânea e açodadamente a tirar de dentro de cada brasileiro a incansável Teoria da Conspiração. 
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Motivos não faltam para que a conotação de "acidente" seja, perigosa e repetidamente, recusada. Um membro do Supremo Tribunal Federal que tem sob sua responsabilidade 7.566 processos, entre esses, 12 Ações Penais e 65 Inquéritos, em ampla maioria contra acusados com foro privilegiado: políticos e autoridades. Sua morte mexe com o imaginário popular, com o senso jornalístico, dentro e fora das fronteiras do Brasil. Não só o olhar dos brasileiros miram o fato em si e os  que se seguirão. Jornais de países Ocidentais fazem a ligação entre a morte  e a relatoria que o Ministro realizava.
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Para acirrar ainda mais possíveis motivações, antes do recesso, o Ministro solicitou a Rodrigo Janot, Procurador-geral da República, que JUNTASSE UMA PEÇA PRODUZIDA PELA POLÍCIA FEDERAL – um relatório final – contra o então presidente do Senado, RENAN CALHEIROS, sobre quem paira a acusação de prática de corrupção e lavagem de dinheiro apontada pela Operação Lava Jato.
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Zeloso por demais, em pleno recesso do Judiciário manteve-se em comunicação com os Juízes Auxiliares, num esforço concentrado dava ordens e segmento aos seus trabalhos, suas responsabilidades. Corrente o primeiro mês do ano, DECIDE  E DETERMINA  NO DIA 10, por  despacho, UMA DILIGÊNCIA INVESTIGATIVA, no âmbito de uma Ação em Segredo de Justiça. Também, num ato de extremada lisura manda que sejam checadas a obtenção dos depoimentos dos delatores, para que não hajam dúvidas da inexistência de coação.
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Para a decepção de milhões de brasileiros, esperançosos de verem os corruptos alcançados pelas malhas da Justiça, com o esperado reconhecimento validando as delações premiadas previsto para Fevereiro próximo vindouro, com possibilidade de antecipação, não mais ocorrerá. A bem da verdade está em aberto.  "Sine die" para qualquer movimento. 
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EM SÍNTESE: 


O perecimento do Ministro Teori Zavascki – figura da mais alta importância na atualidade brasileira -, relembra o quanto finito é o ser humano e o quão democrática é a morte. 
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Quanto ao impacto do fato, pode-se afirmar sua imensurável repercussão sobre a sociedade brasileira como um todo. Não há segmento da nação que não tenha sido alcançado por tamanha tragédia.
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 A Suprema Corte, estância máxima do Judiciário, acusa o golpe pela perda de um de seus membros mais zelosos e competentes, inclusive, na defesa da própria Jurisdição do Tribunal, demonstrando claramente a consternação e a proeminência do Magistrado dentro daquela instituição.
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Para a Lava Jato e para aqueles que esperam a punição dos corruptos, a frustração, a incerteza, a sensação de que não podemos esquecer o rolo compressor representado por poderosos esquemas de fraude, desvio de dinheiro, corrupção, associação para o crime. Enfim, NÃO HÁ COMO DESCONHECER O JOGO SUJO dos que não pretendem abrir mão do que amealharam às custas do povo brasileiro.                                          Crédito da Imagem:falandodebrasil.com.br  

Para o meio Político – com exceções que as consciências permitam – é clara e inconteste a pausa, a ausência de pressão, O A L Í V I O, que a morte de Teori Zavascki – o discreto e firme Relator da Lava Jato, dá a acusados  na Operação Lava Jato e demais Réus nos Processos sob sua batuta. Acreditem, há  os que agradeçam aos céus, literalmente.  Os desdobramentos são incontáveis. Inclusive aos que interessam a descriminalização do porte de drogas ilícitas.                                          Crédito da Imagem:pixabay.com.br



Finalmente, É IMPOSSÍVEL, ante a gravidade das responsabilidades atribuídas ao Ministro e a repercussão sobre pessoas poderosas investigada na Operação Lava Jato,  O DESPREZO À IDÉIA DE QUE O MINISTRO TEORI ZAVASCKI FOI CALADO, QUE CORDÕES FORAM MEXIDOS. A Teoria da Conspiração corre solta e ultrapassa as fronteiras nacionais. Pois é, tem gente que faz o diabo para conseguir aquilo a que se propõe. É hora de ficar atento, hora de lutar por um País para nossos filhos e netos, livres de bandidos, engravatados ou não.
Crédito da Imagem:abrildenovomagazine.com.br