Quem sou eu? O que faço

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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Quem sou? O que faço. Sou Maria de Lourdes, tenho, agora, 62 anos, esposa, mãe e avó, formação jurídica, com pós graduação em Direitos Humanos e Direito Processual Civil, além de um curso não concluído de Filosofia. Conheci os clássicos muito cedo, pois não tinha permissão para brincar na rua. Nosso universo – meu e de meus irmãos – era invadido, diariamente, por mestres da literatura universal, por nossos grandes autores, por contistas da literatura infanto-juvenil, revistas de informação como Seleções e/ou os populares gibis. Todos válidos para alimentar nossa sede de conhecimento. Gosto de conversar, ler, trabalhar, ouvir música, dançar. Adoro rir, ter amigos e amar. No trabalho me realizo à medida que consigo estabelecer a verdade, desconstruir a mentira, fazer valer direitos quando a injustiça parece ser a regra. Tenho a pretensão de informar, conversar, brincar com as palavras e os fatos que possam ser descritos ou comentados sob uma visão diferente. Venham comigo, embarquem nessa viagem que promete ser, a um só tempo, séria e divertida; suave e densa; clássica e atual. Somente me acompanhando você poderá exercer seu direito à críticas. Conto com sua atenção.

domingo, 19 de janeiro de 2014

ANO ELEITORAL


CAÇA AO ELEITOR


O ano de 2014 promete. Há implícito um desafio a sociedade de adequar à máquina administrativa às necessidades reais do País. Que importância ideológica ou prática pode ter esse ou aquele candidato? Qual o valor do eleitor diante da massificação exercitada pela TV, pela propaganda diária ainda que sob os mais ridículos disfarces?


Preferências à parte é hora de atenção, de fazer memória, de ter consciência cívica. As soluções para problemas seculares não podem ser obtidas como passe de mágica. Desde 1º de Janeiro de 2003, portanto há 11 (onze) anos o Estado brasileiro viu um grupo turbinado por ideologias socialistas, por teorias e práticas sindicais, subir ao poder e prometer ao proletariado, no mínimo, Justiça Social.


O tempo passou, alguns, efetivamente, conseguiram um salto a um só tempo qualitativo e quantitativo. Temos na Republica dos Trabalhistas um exemplo raro. Com destaque para um cidadão que não ganhou a loteria sozinho, também não foi premiado na "mega sena" e, naturalmente, não tem bolsa família ou quaisquer dos falados benefícios sociais destinados a erradicar a pobreza no território nacional. Entretanto, com uma ajudinha, coisa boba, passou a integrar um seleto grupo de brasileiros: o dos bilionários.


Pasmem, há aproximadamente dez anos, essa figura – o novo rico - ganhava salário mínimo e, como milhões de outros trabalhadores nesse país, enfrentava a difícil missão de administrar o nada, dividindo-o para necessidades inadiáveis. 



Pois é, coisa de política. Questiona-se, se familiar? O que se conhece do sortudo é que se tornou o maior acionista de conhecida empresa de telefonia que tudo pode e pouco oferta. Campeã de desserviço, a empresa superlota os Juizados dos Consumidores em larga faixa do território nacional; mas, só para contrariar, se você pretende algo junto ao INSS, só poderá fazê-lo através da referida firma que detém o monopólio do serviço. Todavia não se sabe se por deficiência administrativa ou mesmo por excesso de retiradas, dizem que não anda bem. Entretanto, como inúmeras falências e concordatas, o falido, o concordatário, continua "flanando" no jet set. 


 Assim, se você estiver no Rio Grande do Sul, no Amapá, no Amazonas, em São Paulo, em Mato grosso ou na Paraíba, não importa em que região, ao solicitar informação do Órgão Previdenciário sua ligação será direcionada para Pernambuco e de lá alguém irá informar os serviços e marcar o atendimento. Com sorte você não ficará muito tempo ouvindo música. Ou, ainda, não terá seu atendimento que deveria ser para o interior de São Paulo, direcionado a um Município ou Bairro de mesmo nome no estado da Bahia ou qualquer outro. 


Essa mesmo empresa é responsável por Caixas Eletrônicos de um dos Bancos mais importantes do Brasil. Algumas vezes o funcionamento daquelas “máquinas de fazer doidos (que me desculpe Stanislaw Ponte Preta – o Lalau)”, causa desespero. A ação que você optou por fazer parece ter desaparecido do sistema. Você insiste, que pena. O maquinário é ruim, o provedor  pior ainda e só lhe resta pedir a Deus que outra opere a contento. Mas, quem é o gênio das finanças? Leia amigo, leia.


A escolha do povo brasileiro nos últimos anos tem oportunizado ao País desnudar muitos “idealistas convictos”. As surpresas não cessam, as novidades aparecem diuturnamente e, quase sempre, tem um representante do Eleitor Brasileiro veementemente motivado a rechear sua conta bancária, ainda que em nome de outra pessoa. Eu arriscaria a dizer que sendo a Lei aplicada a rigor, admitindo-se a moda das revistinhas que povoaram a minha infância, ter-se-ia uma overdose de listras. 


Desse modo amigo eleitor, amiga eleitora, pense, pense, pense muito. Faça memória dos candidatos que você transformou em parlamentares. Como eles se portam? Estão na lista VIP do Mensalão, ou do Mensalinho? Ou mesmo de escândalos que assombram e zombam dos honestos, do salário ganho a duras penas?  Estão a serviço do Povo ou divertem-se em hotéis de luxo e/ou colocando em postos de destaque pessoas sem nenhum decoro que têm como única missão engordar a conta bancária própria e a de quem lhe deu privilégios e poder? Não esqueçam muitas dessas criaturas têm perfume de rosa, são bonitas, inteligentes e não primam pela ética.

 
É interessante que se tenha bastante atenção. A corrida está quase na largada. Já temos políticos processados por propaganda eleitoral indevida (fora do prazo), desde a presidência da República até os Estados. Os rachas, os acordos já começam a ser costurados. Os ciúmes também estão presentes. Assim como as ameaças de rebelião.  As moedas de troca, de manobra, muitas vezes insinuadas, permanecem, ainda, em off. As candidaturas germinam. Políticos, lobistas, cabos eleitorais e mandatários candidatos a re-eleição fritam seus neurônios na busca da melhor estratégia.


Prestigiar aquele que está meio afastado pode trazê-lo de volta ao reduto.  Deixar de lado o aliado pode revelar a fraqueza política atual desse ou o a ideia do gestor sobre o controle total da situação,  ou mesmo por acreditar que já o prestigiou suficientemente. Não deixem de considerar " O Retorno de Jedi", que traz de volta o Capitão Solo, congelado durante um bom tempo e que se refaz. Política, política, política...
Cuidado, credibilidade é algo fácil de ser produzida quando o eleitor prefere ser enganado a raciocinar. Noções seculares podem ser alteradas em fração de segundos. As aparências de tranquilidade, a sugestiva necessidade de revisão de cálculo de crescimento, a infeliz expressão “dentro da meta”, o índice de crescimento que, em apenas 2%, não mais contraria a presidência, pois foi descoberto não elege candidato, não rende votos, tudo isso, mais que sintomas são reais conclusões nessa fase inicial de disputas decididas, supostamente, nas urnas.  Acredite, ainda vivemos sob a famosa condição: "o Poder que não pode, não é Poder."


Evidentemente que a Política de Circunstância, a da hora, do momento atual, é referente  a inflação. Preços em baixa, votos em alta. Mesmo sendo no País de Alice. Como disse, o ano promete.  É de caça e nós eleitores somos as presas. Se tivermos que cair que seja com quem tem as melhores armas, aquelas engatilhadas na defesa da sociedade brasileira, se é que existem.


Ah, quase esqueci. Alguns "notáveis idealistas" fizeram a festa de escritores, jornalistas, fotógrafos e ousados leitores que se arriscaram e acertaram: venderam  livros e imagens inusitadas, como nunca se viu nesse País. Sim, também não se pode esquecer os que proporcionaram uma festa Cívica capitaneada por Procuradores da República e pelo Ministro Joaquim Barbosa e outros, a despeito daqueles que insistem em levar o partido a reboque em suas funções junto ao Supremo Tribunal Federal.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eita, danou-se. Momentos diferentes, enfoques diversos direcionados ao velho problema: política brasileira.A coisa não anda nada bem. Os resultados econômicos medíocres sequenciados por erros continuados na condução financeira do País. Em alta só os desmandos, as demonstrações de solidariedade a desonestidade, a corrupção, os atrasos referentes a copa do mundo e o corre-corre pelos cargos eletivos, a dança das cadeiras. O futuro já mostra sua cara e não se v~e perspectiva de melhoras. A cegueira consentida continua atordoando todas as classes nesse PAÍS DE ALICE.
Helder.